sábado, 1 de novembro de 2014

Elidram

Desde 2008, componho um tipo de poema de forma fixa ao qual dei o nome de elidram. O primeiro, publiquei-o no fórum do Recanto das Letras (site de escritores), no dia 7 de abril de 2008, e na minha escrivaninha, no dia 9 de setembro de 2009 (http://www.recantodasletras.com.br/poesiasrecordativas/1801582). Também foi publicado, em 2008, o elidram “Desejos” na antologia Poeta, mostra a tua cara 5. A ideia me veio do soneto (4-4-3-3) e do indriso (3-3-1-1=poema criado pelo poeta espanhol, Isidro Iturat, que atualmente está radicado em São Paulo).
 
É um poema muito simples:
dois tercetos e dois dísticos (3-3-2-2 = 10 versos ao todo);

os versos podem ter de 7 a 10 sílabas poéticas, mantendo-se uniformidade métrica em todo o poema (o mesmo número de sílabas poéticas em todos os versos do poema);


rima: ABA, CBC, DD, EE;

contudo os versos também podem ser brancos (sem rima, mas com métrica) ou livres (sem rima e sem métrica);
 
tema livre;
 
título é obrigatório.




Eis a razão de eu tê-lo batizado de elidram: é o meu nome de trás para frente.




Contigo a meu lado 

Contigo a meu lado, sonho,
Junto os pedaços da história,
Transformo o tempo enfadonho.


É tanta a felicidade
Que me perturba a memória.
Devaneio de ansiedade.


Prossigo confiante em ti.
Foi assim que decidi.


Jamais voltarei atrás,
Teu amor me satisfaz.

Mardilê Friedrich Fabre
Imagem:www.entendaoshomens.com.br 

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